Ação coletiva para combater a fome também celebra o 1º de maio no Sul-fluminense
Luiza Alves
No dia 17 de abril foi comemorado o Dia Internacional da Luta Camponesa. Na ocasião, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra do Rio de Janeiro (MST-RJ) realizou uma série de ações de solidariedade. Diante do descontrole da pandemia no país, o vírus da fome também se agravou no último ano. A Marmita Solidária ofereceu em abril 500 refeições saudáveis e de qualidade na capital carioca e no Sul-fluminense.
Foram produzidas 150 marmitas no Assentamento Terra da Paz, em Piraí, e a entrega ocorreu na comunidade Morada do Sol, localizada em Volta Redonda.
A atividade coletiva ocorreu no próprio dia 17 de abril, escolhido como dia de luta em memória dos mártires do massacre de Eldorado do Carajás. O assassinato de 21 trabalhadores rurais ocorreu no Pará há 25 anos. Sendo assim, abril é o mês que marca a luta no Brasil pela Reforma Agrária Popular e denuncia a violência no campo.
Abril vermelho também é mês de comemoração
Em abril, o MST completou 25 anos de trajetória no Rio de Janeiro com a chegada do Movimento em 1996 na articulação da ocupação da Fazenda Capelinha, em Campos dos Goytacazes, posteriormente consolidada na ocupação do Assentamento Zumbi dos Palmares, em abril de 1997.
Diversas atividades comemorativas estão sendo promovidas para marcar a data. Uma delas foi a Live dos 25 anos, realizada em 22 de abril por meio dos canais oficiais do MST Nacional.
Também foi organizada uma Marmita Solidária para as comemorações do 1º de maio, Dia do Trabalhador, com coleta e distribuição dos alimentos a cargo dos Militantes Solidários, em Resende com apoio dos assentamentos do MST-RJ, Levante Popular da Juventude e a campanha Nós por Nós, união de vários movimentos sociais para recolher alimentos e distribuição durante a pandemia do Covid-19.
Saiba mais dessas ações aqui no Pavio Curto e acompanhe também as redes sociais do MST-RJ.
