Prestigiaram a entrega lideranças do movimento social e
autoridades locais, entre elas Maria das Dores Mota, a Dodora, amiga do Pavio
Curto, o presidente Clube Palmares Edson Daniel e o secretário de Cultura de
Volta Redonda Anderson de Souza, além de artistas da região Sul Fluminense.
Foi exibido um curta metragem contando a história do Clube
Palmares, fundado em 1965. A principal motivação foi a proibição da
participação de negros nas diretorias dos clubes locais e e até o acesso às
suas sedes.
Dani Monteiro destacou a importância de valorizar espaços
como o do Clube como local de resistência. A deputada também contou sobre a
dificuldade para aprovar a indicação de Julinho dos Palmares à medalha Abdias
Nascimento e sobre as articulações para mudar o nome da medalha para Hélio
Bolsonaro. “Parece mentira, mas aconteceu!”, afirmou ela.
“Abidiáspora Africana
A abidiáspora africana é Abidias
Nascimento
É lutar Abidias e noites contra
um sistema excludente e violento
Abidias melhores virão
Abidias de glórias
Abidias de vitórias
Abidias de alegrias
Abidias Nascimento nascerão
Para eternizar nossa história”
A noite terminou com uma roda de
samba e muita alegria!
Abdias do Nascimento (1914
-2011) foi ator, poeta, escritor, dramaturgo, artista plástico, professor e ativista dos
direitos humanos. Indicado ao Prêmio Nobel da Paz de 2010, fundou
o Teatro Experimental do Negro, o Museu da
Arte Negra e o IPEAFRO. Idealizador do Memorial Zumbi e do MNU, atuou a Frente Negra Brasileira, a Negritude e
o Pan-Africanismo. Foi fundador do PDT em 1981, chegando
a ser vice-presidente da legenda. Foi deputado federal e senador, além de
secretário do governo Leonel Brizola no RJ. Abdias também é uma da fagulhas que inspiram o Pavio
Curto!
Texto e fotos: Clovis Lima
#julinhodospalmares #culturanegra
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